Negócios surgem pela percepção de uma necessidade que um mercado específico apresenta, pela criação do produto que satisfaz tal necessidade e pelo estabelecimento da forma ideal para entregar o produto aos que dele necessitam.
Negócios desaparecem quando empresas, outrora bem sucedidas, se desconectam dos seus mercados, negligenciam a personalização dos seus clientes e deixam de dar a devida atenção ao que o seu público expressa como reais necessidades em relação a um bem ou serviço.
O avanço das tecnologias de informação e telecomunicações não mudou estes fundamentos, mas mudou o cenário de Transformação Digital. Os mercados já não têm mais as restrições geográficas como principal delimitador; a distância é realidade tanto para clientes quanto para funcionários. A produção já não precisa mais ser limitada por capacidade interna, produtos são resultados de colaboração entre empresas. O atendimento ao cliente não está vinculado à presença física.
Este novo cenário intensificou riscos, pois os clientes agora têm mais alternativas. Porém é também promissor, pois há novos mercados que podem ser atingidos, novos clientes a serem conquistados, novos produtos a serem lançados. Seja para mitigar os riscos, seja para explorar o potencial do novo cenário, é essencial que os clientes, onde quer que estejam, sintam-se atraídos, conectem-se, sejam atendidos em suas expectativas e expressem sua satisfação.
Se o sucesso empresarial é multidimensional, por que então se estabelece um vínculo tão forte entre a Transformação Digital e a atuação do gestor de TI? Inegável que é estopim do novo cenário foi e é o avanço das tecnologias de informação e comunicação. É também inegável que nestas tecnologias se encontram ingredientes essenciais para que a evolução empresarial necessária aconteça e o gestor de TI tem que estar preparado para prover estes ingredientes.
Os especialistas podem ter abordagens distintas, mas em comum seus estudos indicam que os gestores de TI devem garantir para todas as dimensões do negócio informação íntegra, precisa e tempestiva e que novo cenário isto passa por capacidade de coletar, armazenar, processar e gerir grandes volumes de dados. Boa parte da capacidade de lidar com dados só faz sentido em tempo real, então conectividade é chave. O negócio é dinâmico e quando não totalmente virtual tem esta característica em dimensões críticas; portanto elasticidade e plasticidade dos recursos de TI são atributos básicos e segurança digital é fundamental.
Como estruturar um projeto de transformação digital
Aos gestores de TI que já estão preparados, parabéns. Aos que ainda precisam se preparar, é importante que iniciem o quanto antes, pois discutir a efetividade desta demanda é perda de tempo, se ainda não manifesta é latente.
Preparar o aparato de TI requer reconhecer a defasagem tecnológica existente, mensurar recursos, garantir apoio e então empreender o projeto de atualização. A maioria das empresas estão cientes das necessidades, não é difícil o gestor de TI obter apoio, mas isto não é sinônimo de disponibilidade orçamentária. O apoio é na maioria das vezes acompanhado por uma nova missão, e então primária, de gerar os próprios recursos para que, pelo menos parcialmente, possa iniciar os passos necessários e cumprir o seu papel de habilitador da Transformação Digital dos Negócios.
Iniciando a marcha
Reduzir os custos correntes com TI e utilizar o que foi poupado com projeto de transformação digital é uma forma plausível.
Outra forma real é produzir reduções de custo para as áreas demandantes para que a empresa possa destinar as economias com o custeio aos investimentos requeridos.
Para o primeiro caso é importante que se tenha clara a real situação de custos e que esta apuração aconteça sob a perspectiva de análise que os especialistas tratam como TCO – Total Cost of Ownership ou Custo Total de Propriedade. Propriedade neste caso refere-se à solução que está estabelecida para atender ao conjunto de necessidades e requisitos solicitados.
Deve ser estudado então tanto o modelo de serviço em amplitude e dimensão adequadas: hardware, software, serviços profissionais, custos oriundos dos riscos de obsolescência, custos de substituição / renovação; custos financeiros decorrentes de imobilização, espaço, energia, etc. Deve também ocorrer a comparação entre o modelo de serviço e à necessidade para cujo atendimento foi implantado, pois neste confrontam se encontram as surpresas e o grande potencial do instrumento: necessidades que se acreditam estar atendidas e não estão e recursos que consomem orçamento sem agregar valor. Furtar-se de analisar detalhes leva à imprecisão da apuração e à perda de possibilidades de redução que adequações do modelo de serviços e/ou dos recursos tecnológicos podem propiciar.
O segundo caso, bastante comum, realiza projetos de automações em processos produtivos e de gestão. Há muitas alternativas com resultados de curto prazo. RPA – Robotic Process Automation é um exemplo cada vez mais presente nas instituições e que muitas vezes vem até sendo tratados como parte da própria Transformação Digital.
Junto a importantes clientes a Tecnocomp auxilia ou até representa a dimensão TI dos negócios e lida diariamente com os desafios comentados. Especializamos em apoiar os gestores de TI a atingirem seus objetivos. Sinta-se à vontade para nos contatar seja qual for seu estágio de evolução e o apoio de que necessita. Se você precisa realizar mais com o seu orçamento de TI; se precisa aprimorar algum processo e reduzir seu custo com aplicações de robôs de software ou se necessita de apoio para definir e realizar sua jornada de Transformação Digital, entre em contato conosco.