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Interoperabilidade de sistemas de saúde: 4 benefícios da gestão centrada no paciente

Interoperabilidade de sistemas de saúde: 4 benefícios da gestão centrada no paciente

Interoperabilidade de sistemas de saúde: 4 benefícios da gestão centrada no paciente

Interoperabilidade de sistemas de saúde: 4 benefícios da gestão centrada no paciente

Imagine um paciente que passa por diferentes hospitais, clínicas e laboratórios. Seus exames são realizados em uma unidade, seus diagnósticos em outra, e seu histórico médico acaba fragmentado entre vários sistemas que não “conversam” entre si. O resultado? Duplicidade de exames, perda de tempo, falhas de comunicação entre profissionais e, em muitos casos, riscos à saúde do paciente. 

Esse cenário, infelizmente, ainda é comum em muitas instituições de saúde no Brasil. E é justamente para resolver esse tipo de problema que a interoperabilidade se tornou uma prioridade estratégica. 

 

O que é interoperabilidade de sistemas de saúde? 

A interoperabilidade no setor da saúde é a capacidade dos sistemas, plataformas e aplicações utilizados por diferentes instituições e profissionais de compartilhar, compreender e utilizar informações de forma integrada, segura e padronizada. 

De forma prática, isso significa que o prontuário eletrônico de um paciente pode ser acessado, atualizado e compreendido por diferentes sistemas — sejam eles de hospitais, laboratórios, operadoras ou clínicas — mesmo que tenham tecnologias distintas. 

Esse conceito é parte fundamental da transformação digital na saúde e está diretamente ligado ao modelo de atenção centrada no paciente. Ao garantir a continuidade e fluidez da informação, a interoperabilidade permite diagnósticos mais precisos, tratamentos mais eficazes e uma experiência mais segura e integrada para o usuário do sistema de saúde. 

 

Os principais desafios da interoperabilidade na saúde brasileira 

Apesar dos avanços em digitalização, a interoperabilidade ainda enfrenta barreiras importantes no Brasil. Segundo o estudo “A evolução das startups no setor de saúde” desenvolvido pela Liga Ventures em parceria com a PwC Brasil, o número de healthtechs no país cresceu 16,11% nos últimos anos. Isso significa que o setor busca modernização, mas ainda sofre com fragmentação de dados. 

Entre os principais desafios estão: 

  • Falta de padronização de dados: diferentes instituições utilizam estruturas e nomenclaturas distintas para armazenar informações médicas, o que dificulta o entendimento entre sistemas. 
  • Sistemas legados e obsoletos: muitas instituições ainda utilizam softwares antigos, que não foram projetados para integração com outras plataformas. 
  • Resistência cultural e falta de capacitação: mudanças estruturais exigem treinamento e aceitação por parte dos profissionais da saúde e das equipes de TI. 
  • Questões regulatórias e de privacidade: a interoperabilidade precisa estar alinhada à LGPD e às normativas da saúde, garantindo a segurança e o consentimento adequado para compartilhamento de informações sensíveis. 
  • Investimento inicial: muitas instituições enxergam a interoperabilidade como um custo adicional, e não como um investimento estratégico de longo prazo. 

Mesmo assim, iniciativas públicas e privadas vêm avançando. Um exemplo é o Conecte SUS, que já permite o compartilhamento de informações de vacinação, exames e atendimentos, integrando dados de mais de 100 milhões de brasileiros, segundo o Ministério da Saúde. 

 

Benefícios da interoperabilidade: mais eficiência, segurança e foco no paciente 

A interoperabilidade de sistemas na saúde não é apenas uma inovação tecnológica. É um fator estratégico que impacta diretamente a qualidade do atendimento, a segurança do paciente e a sustentabilidade do setor. 

  1. Eficiência operacional
    Com sistemas integrados, é possível reduzir retrabalho, acelerar o acesso a informações críticas e eliminar redundâncias. Um levantamento da MV mostra que a interoperabilidade pode reduzir em até 40% o tempo gasto na coleta de informações durante atendimentos médicos, além de melhorar a acurácia dos registros clínicos.
     
  2. Segurança do paciente
    A Organização Mundial da Saúde (via CONASS) estima que 134 milhões de eventos adversos relacionados a cuidados inseguros ocorrem anualmente em hospitais de países de baixa e média renda, contribuindo para cerca de 2,6 milhões de mortes evitáveis. Esses dados ressaltam a importância de sistemas de saúde mais seguros e integrados. 
  3. Redução de custos
    A interoperabilidade reduz desperdícios e permite uma gestão mais inteligente dos recursos. Operadoras de saúde, por exemplo, conseguem automatizar autorizações, validar exames e integrar processos financeiros de forma mais rápida e segura. 
  4. Experiência centrada no paciente
    O cidadão passa a ser o centro da jornada de cuidado. Com um histórico clínico único e acessível, o paciente é atendido com mais precisão, agilidade e personalização — independentemente do canal, local ou profissional que o atende. 

 

O futuro da interoperabilidade na saúde: IA, padrões globais e governança 

A interoperabilidade está se consolidando como um dos pilares da saúde digital. Com a crescente adoção de inteligência artificial (IA), Internet das Coisas Médicas (IoMT) e plataformas baseadas em nuvem, o compartilhamento inteligente de dados se torna essencial para garantir continuidade, agilidade e inovação no atendimento. 

 

Avanço dos padrões HL7 e FHIR 

A consolidação de padrões como o HL7 (Health Level Seven) e o FHIR (Fast Healthcare Interoperability Resources) vem facilitando a troca segura de informações entre sistemas heterogêneos. O padrão FHIR, por exemplo, permite a criação de APIs mais flexíveis e escaláveis, alinhadas ao ecossistema de saúde digital — incluindo dispositivos móveis, wearables e plataformas de telemedicina. 

 

IA aplicada à interoperabilidade 

Com a estruturação adequada dos dados clínicos, a interoperabilidade se torna a base para soluções de IA que apoiam diagnósticos preditivos, análises populacionais e medicina personalizada. Segundo a CB Insights, mais de 75% das healthtechs focadas em IA dependem de dados interoperáveis para entregar valor real aos seus clientes. 

 

Regulação e políticas públicas 

O próprio Ministério da Saúde tem priorizado investimentos em interoperabilidade, como parte do plano nacional de saúde digital. Em eventos como a Hospitalar 2024, foram anunciadas estratégias voltadas à integração de dados no SUS, com foco em segurança, telesaúde e transformação digital. 

 

Tecnocomp: conectando dados, cuidando de pessoas 

Unir tecnologia, governança e interoperabilidade é mais do que uma meta: é uma necessidade para garantir uma saúde mais eficiente, segura e centrada em quem realmente importa: o paciente. 

Com mais de 40 anos de experiência em infraestrutura e serviços gerenciados de TI, a Tecnocomp apoia instituições de saúde em seus processos de digitalização, integração de dados e segurança da informação. Nós entregamos projetos sob medida, com soluções robustas para ambientes híbridos, integração de sistemas, cloud computing, segurança cibernética e suporte técnico especializado. 

Atuando em todo o Brasil, a Tecnocomp colabora com hospitais, operadoras de saúde e redes clínicas na construção de ecossistemas digitais mais resilientes, interoperáveis e preparados para os desafios do futuro. 

Sua instituição está pronta para integrar dados, melhorar processos e entregar valor ao paciente? Fale com os especialistas da Tecnocomp e descubra como avançar em interoperabilidade com segurança, agilidade e inovação. 

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