O setor financeiro está diante de um marco estratégico em sua transformação digital. Com um crescimento projetado de 13% em investimentos em tecnologia até o final de 2025, os bancos brasileiros devem aportar cerca de R$ 47,8 bilhões em iniciativas voltadas principalmente à cibersegurança e à inteligência artificial — áreas que se tornaram cruciais diante de um cenário cada vez mais digital, regulado e competitivo.
O dado é de uma pesquisa divulgada pela Febraban, com base em estudos da Deloitte. A tendência reforça não apenas a maturidade tecnológica do setor, mas também o avanço das instituições financeiras rumo à inovação como vetor de segurança, eficiência e experiência do cliente.
Por que os investimentos estão crescendo?
O aumento de 13% no volume total de investimentos não ocorre por acaso. A elevação reflete uma nova fase da transformação digital dos bancos, agora centrada em três frentes principais:
- Fortalecimento da cibersegurança, em meio ao crescimento de fraudes digitais e ataques sofisticados;
- Ampliação do uso da inteligência artificial, especialmente em análise de dados, detecção de fraudes, atendimento e personalização de serviços;
- Modernização da infraestrutura tecnológica, com foco em nuvem, APIs e integração de serviços.
Ainda segundo a pesquisa, 74% dos investimentos previstos para 2025 serão destinados a software, com destaque para soluções voltadas à segurança cibernética e automação inteligente. O movimento mostra que o setor está cada vez mais orientado a soluções digitais robustas e resilientes, que sustentem tanto o compliance quanto a inovação.
Cibersegurança: o pilar inegociável
O aumento dos investimentos em cibersegurança não é apenas uma escolha estratégica, é uma exigência do cenário atual. Com o avanço de transações digitais, o setor bancário tornou-se um dos principais alvos de ciberataques no Brasil.
De acordo com um relatório da Kaspersky, o Brasil foi o país com mais ataques de phishing no mundo em 2024, com 31% das tentativas globais. O setor financeiro lidera as tentativas de fraude, com foco em roubo de credenciais, engenharia social e sequestro de dados (ransomware).
Por isso, os bancos têm acelerado a adoção de ferramentas como:
- Arquiteturas Zero Trust;
- Autenticação multifator (MFA);
- Testes de penetração periódicos (pentesting);
- Plataformas de detecção e resposta estendidas (XDR).
Essa preocupação com a proteção de dados é ainda mais crítica diante da intensificação das regulamentações, como o Open Finance e a LGPD. Garantir a privacidade e a integridade dos dados não é apenas uma questão técnica, mas também de confiança e reputação de marca.
A inteligência artificial ganha protagonismo
Se a cibersegurança é a base da confiança, a inteligência artificial é o motor da transformação. Mais de 8 em cada 10 bancos brasileiros já utilizam IA para automatizar processos e aprimorar decisões, segundo a pesquisa da Febraban de 2025.
Entre as aplicações mais comuns, estão:
- Chatbots e assistentes virtuais, que já representam mais de 30% das interações com clientes no setor bancário;
- Modelos preditivos, para avaliação de crédito, antecipação de inadimplência e combate à lavagem de dinheiro;
- Análise comportamental, para personalização de ofertas e detecção de atividades suspeitas;
- IA generativa, aplicada à produção de conteúdos e testes de sistemas.
O impacto da IA vai além da eficiência operacional. A tecnologia está moldando a nova experiência bancária, mais fluida, personalizada e digital-first. E, com os avanços em IA generativa, o setor caminha para um novo patamar de inovação em atendimento e automação.
O papel da nuvem e da integração de sistemas
Além de IA e cibersegurança, a modernização da infraestrutura tecnológica é outro vetor essencial dos investimentos em 2025. A pesquisa também aponta que o uso de computação em nuvem é hoje um pilar estratégico para 94% dos bancos brasileiros.
A migração para ambientes cloud permite:
- Redução de custos com infraestrutura física;
- Escalabilidade e agilidade na entrega de serviços;
- Integração via APIs e microsserviços;
- Alta disponibilidade e resiliência operacional.
Com isso, as instituições financeiras têm buscado cada vez mais soluções modulares, interoperáveis e orientadas a dados, permitindo que novos produtos sejam lançados com mais velocidade e menos riscos.
Impactos para o mercado e os profissionais de TI
O aumento dos investimentos em tecnologia traz reflexos diretos para os profissionais da área. Com a demanda crescente por especialistas em segurança, nuvem, dados e IA, o setor financeiro deve continuar impulsionando o mercado de trabalho em tecnologia da informação.
Segundo dados do LinkedIn Brasil, as áreas de cibersegurança e ciência de dados continuam entre as 5 mais demandadas no país em 2025. Além disso, o setor financeiro é um dos maiores empregadores de perfis tech, especialmente com experiência em nuvem híbrida, automação e governança.
A evolução também exige que as empresas fornecedoras de tecnologia — incluindo integradoras e consultorias — estejam preparadas para oferecer soluções completas, seguras e altamente customizadas, com foco na jornada digital dos bancos.
Muito além do compliance: a busca por vantagem competitiva
Não se trata apenas de atender normas ou evitar riscos. O movimento dos bancos em direção à tecnologia de ponta é também uma forma de se diferenciar no mercado. A transformação digital tornou-se o principal fator de competitividade no setor, afetando desde a operação interna até a percepção do cliente.
Em um mercado onde fintechs, bancos digitais e plataformas multicanais disputam atenção e fidelidade, a capacidade de oferecer experiências fluidas, seguras e inteligentes é o novo diferencial competitivo.
É por isso que o investimento em tecnologia deixou de ser um centro de custo e passou a ser um motor estratégico para crescimento, inovação e posicionamento de marca.
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