A pressão por performance, segurança e escala cresceu com o avanço de IA, IoT e edge computing, e manter infraestrutura própria capaz de acompanhar essa curva virou luxo para poucos. Colocation resolve o dilema: você hospeda seus ativos em data centers profissionais (com energia, refrigeração, interconexão e vigilância de alto padrão), paga pelo que usa e ganha previsibilidade para crescer sem travas. Na prática, é um atalho para colocation, escalabilidade e segurança com melhor custo-benefício, enquanto o time foca em inovação e produtos.
Por que o colocation voltou ao centro das decisões
O Uptime Institute mostra que mais da metade dos workloads (55%) já está fora do ambiente próprio, reflexo de arquiteturas híbridas e do uso crescente de provedores especializados. O mesmo levantamento indica que, embora a frequência de incidentes por site esteja caindo, quando ocorre uma parada, o prejuízo é alto: 54% dos casos relevantes custaram mais de US$ 100 mil e cerca de 20% passaram de US$ 1 milhão. Isso reforça o valor de operar em instalações resilientes, com redundância e processos maduros.
A demanda explodiu com IA e HPC: a CBRE aponta que novos casos de uso estão levando empresas a saírem de modelos puramente de nuvem para capacidade dedicada em colocation, buscando custo total de propriedade menor e previsibilidade. Na Europa, a Reuters reporta escassez de espaço mesmo com expansão de 22% na capacidade, tamanho o apetite por infraestrutura para IA, um sinal de que capacidade pronta e energia disponível viraram diferenciais.
Do lado do edge, a IDC projeta US$ 261 bilhões em gastos com edge computing em 2025, chegando a US$ 380 bilhões em 2028; e a Ericsson estima que as conexões IoT saltarão de 18,8 bilhões (2024) para 43 bilhões (2030), exigindo baixa latência e pontos de presença distribuídos, terreno natural para colocation.
No Brasil, o ambiente também ficou mais favorável: medidas federais para atrair data centers (com isenções de impostos sobre equipamentos de TI) foram anunciadas em setembro de 2025, o que tende a acelerar projetos locais e reduzir barreiras de investimento.
O que é colocation e como funciona
No colocation, a empresa instala seus próprios servidores e storage em um data center de terceiros, que provê energia redundante, refrigeração, conectividade, segurança física e suporte 24×7. É diferente de construir um data center (CAPEX alto e ciclo longo) e de consumir IaaS pura (totalmente sob o provedor). O colocation entrega controle sobre os ativos com OPEX previsível e infra de missão crítica compartilhada.
7 razões para adotar colocation
1. Custo sob controle e time-to-value
Construir e manter data center próprio ficou mais caro: o Data Centre Cost Index 2024 registrou +9% no custo médio ano a ano, pressionado por energia, materiais e mão de obra especializada. Em vez de imobilizar capital em obra, o colocation converte parte do custo em OPEX previsível e acelera a disponibilidade.
2. Alta disponibilidade com redundância e Tier
Provedores de colocation costumam operar em padrões Tier III/IV, com manutenções sem parada e múltiplos caminhos de distribuição elétrica e de refrigeração. Isso reduz o risco de downtime e facilita cumprir SLAs de negócio. Quando uma parada acontece, o impacto financeiro é expressivo, por isso a resiliência de infraestrutura é central no business case.
3. Segurança física + segurança digital
Instalações com controle de acesso, vigilância 24×7, perímetro e zonas elevam a proteção física; do lado digital, operar num ambiente padronizado e auditável facilita compliance e resposta a incidentes. O relatório IBM 2025 aponta custo médio global de violação em US$ 4,4 milhões (−9% vs. 2024) e economia média de US$ 1,9 milhão quando há uso extensivo de IA em segurança, argumento adicional para concentrar esforços na camada de proteção e resposta, não na obra civil.
4. Escalabilidade rápida
Adoções de IA exigem densidades por rack maiores e, cada vez mais, resfriamento avançado. Provedores de colocation já reportam aceleração nas densidades e retrofits para lidar com GPUs, segundo o Uptime. Em vez de reformas caras, você escala por módulo, contratando potência e espaço conforme a demanda.
5. Conectividade e interconexão ricas
A vantagem de estar “onde todos estão”: múltiplas carriers, nuvens e ecossistemas digitais no mesmo campus reduzem latência, barateiam tráfego e simplificam integrações. Relatórios projetam que, até 2026, 80% das empresas desenharão e operarão nova infraestrutura via serviços por assinatura, sinal de que interconexão e consumo flexível se tornam padrão.
6. Edge pronto para IoT
Mais IoT e aplicações de baixa latência = mais pontos de presença. A IDC estima US$ 261 bi em edge em 2025 (CAGR 13,8% até 2028), enquanto a Ericsson projeta 43 bilhões de conexões IoT até 2030. Colocation em locais estratégicos aproxima processamento dos usuários/dispositivos e estabiliza a experiência.
7. Foco no core
Operar data center próprio consome tempo de engenharia com manutenção, energia, cooling, segurança física e compliance. Em colocation, especialistas 24×7 e processos maduros liberam seu time para produto, dados e IA. Redução de custo e redundância também são benefícios apontados pelo setor.
Como comparar provedores
- Tier & SLA: peça evidências de Tier e entenda cláusulas de disponibilidade.
- Energia e densidade: confirme capacidade elétrica por rack/sala e planos de liquid cooling para GPU.
- Conectividade: carriers, IX, on-ramps de nuvem.
- Segurança e compliance: trilhas de auditoria, controles físicos e lógicos.
- Localização e risco: latência para clientes/filiais; riscos climáticos e restrições de energia, tema crítico apontado por pesquisas recentes do setor.
- Custo total: transparência em energia, cross-connects, smart hands e upgrades.
Tecnocomp: foco no core, infraestrutura sem travas
O recado do mercado é claro: colocation, escalabilidade e segurança andam juntos quando a prioridade é crescer com previsibilidade, reduzir risco de downtime e liberar o time para inovação. A combinação de capacidade pronta, interconexão e resiliência responde ao boom de IA, IoT e edge, enquanto indicadores evidenciam o valor de decidir agora.
Com mais de 40 anos no mercado e amplo portfólio, a Tecnocomp apoia desde o assessment até a implementação e a operação do seu ambiente em colocation. Por meio de nossa expertise em soluções robustas, conectamos rede, segurança, observabilidade e automação com SLAs alinhados ao negócio. Quer um diagnóstico de viabilidade e ROI? Fale com a Tecnocomp e receba um roadmap com quick wins e mm’s de redução de risco.