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Além da superfície Como o pentesting molda a segurança cibernética moderna

Além da superfície: Como o pentesting molda a segurança cibernética moderna

Além da superfície: Como o pentesting molda a segurança cibernética moderna

Além da superfície: Como o pentesting molda a segurança cibernética moderna

No cenário atual, onde as ameaças digitais evoluem constantemente, garantir a segurança dos sistemas e dados corporativos tornou-se uma prioridade indiscutível. Empresas de todos os setores enfrentam desafios cada vez mais sofisticados, desde ataques de ransomware até violações massivas de dados. Uma das práticas mais eficazes para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que sejam exploradas por cibercriminosos é o teste de penetração, conhecido como pentest. 

A seguir, exploraremos o universo do pentesting, seus tipos, fases, benefícios e as tendências que moldam a segurança cibernética moderna. 

 

O que é pentest e por que ele é essencial? 

O pentest é uma avaliação de segurança que simula ataques cibernéticos reais em sistemas, redes ou aplicações de uma organização. Seu principal objetivo é identificar e explorar vulnerabilidades antes que invasores reais o façam, permitindo que a empresa fortaleça suas defesas proativamente. 

Diferente de uma simples análise de vulnerabilidades, o pentesting vai além ao testar a resistência da infraestrutura de TI na prática, utilizando táticas e ferramentas semelhantes às de hackers mal-intencionados. O objetivo não é apenas apontar falhas, mas demonstrar até que ponto um ataque pode comprometer os dados, a continuidade dos negócios e a reputação da organização. 

Empresas de diversos segmentos, incluindo bancos, hospitais, varejo e indústrias, já reconhecem o pentest como parte essencial de sua estratégia de cibersegurança. Isso se reflete no mercado global de testes de penetração, que deve atingir US$ 4,5 bilhões até 2027, crescendo a uma taxa anual de 13,7%, segundo a Markets and Markets. 

 

Tipos de pentest 

Existem diversos tipos de pentest, cada um focado em áreas específicas da infraestrutura de TI. Dependendo da necessidade da empresa, um ou mais métodos podem ser combinados para uma abordagem mais abrangente. 

 

  1. Teste de penetração de infraestrutura interna/externa

  

Avalia a segurança da rede corporativa, incluindo firewalls, servidores, dispositivos como switches e roteadores, além de sistemas em nuvem. 

  • Pentest interno: Simula ataques que podem ser realizados por insiders mal-intencionados ou atacantes que conseguiram acesso à rede.
  • Pentest externo: Foca em ameaças vindas da internet, testando se um hacker pode explorar vulnerabilidades e invadir sistemas a partir de um ambiente externo.

 

  1. Teste de aplicativos web

Focado na avaliação de sites e aplicativos fornecidos via web, este tipo de pentest analisa falhas de desenvolvimento, codificação e design, como injeção de SQL, XSS (Cross-Site Scripting) e falhas de autenticação. 

Com a crescente digitalização dos serviços, ataques direcionados a aplicações web estão aumentando. Segundo o Verizon Data Breach Investigations Report 2024, a exploração de vulnerabilidades representa 14% de todas as violações de dados, impulsionada principalmente por ataques de ransomware. Isso ressalta a importância de medidas proativas, como o pentesting, para identificar e corrigir brechas de segurança antes que sejam exploradas por cibercriminosos. 

  1. Teste de penetração sem fio

Avalia a segurança de redes Wi-Fi corporativas, testando protocolos de criptografia, configuração de dispositivos e possíveis acessos não autorizados.  

Ataques a redes sem fio podem permitir que hackers interceptem comunicações, roubem credenciais ou injetem malwares. Segundo um estudo da Cybersecurity Ventures, mais da metade das redes corporativas ainda possuem configurações vulneráveis. 

 

  1. Teste de engenharia social

Este pentest avalia o fator humano na segurança, simulando ataques como phishing, vishing (fraudes por telefone) e pretexting. Ele mede a capacidade dos funcionários de reconhecer e reagir a tentativas de manipulação. 

Um relatório da IBM Security X-Force mostrou que 95% das violações de segurança têm um fator humano envolvido, reforçando a importância de treinamentos contínuos e testes periódicos de conscientização. 

 

As 5 fases do pentest 

Para que um pentest seja eficaz, ele deve seguir um fluxo específico de processos e atividades: 

 

  1. Reconhecimento (gathering information): nesta etapa, o especialista coleta informações sobre o alvo, como endereços IP, domínios, sistemas utilizados e potenciais pontos de entrada;
  2. Escaneamento e análise de vulnerabilidades: utilização de ferramentas como Nmap, Nessus e OpenVAS para mapear falhas de segurança;
  3. Exploração e execução de ataques: nesta fase, os analistas simulam ataques reais para testar as vulnerabilidades identificadas;
  4. Pós-exploração e avaliação do impacto: caso a exploração seja bem-sucedida, o pentester avalia o impacto do ataque e até onde um invasor poderia chegar;
  5. Relatório e recomendações: o documento final detalha os achados, os métodos utilizados e as correções recomendadas para mitigar os riscos. 

 

Principais benefícios do pentest 

 

Tendências em pentesting para 2025 

  1. Inteligência artificial e machine learning no pentest: soluções de IA já estão sendo usadas e podem crescer de 25% a 35% ao ano até 2027, automatizando e otimizando a identificação de vulnerabilidades. 
  2. Testes contínuos (Pentest as a Service – PTaaS): ao invés de testes pontuais, empresas estão adotando serviços de pentesting contínuos, integrando-se ao DevSecOps.
  3. Simulações de ataques avançados (Red Team vs. Blue Team): empresas estão investindo em treinamentos práticos, nos quais Red Teams (testadores ofensivos) desafiam os Blue Teams (defensores).
  4. Pentest focado em ambientes de nuvem: com a migração para serviços como AWS e Azure, pentests específicos para ambientes em nuvem estão se tornando prioridade. 

 

A segurança da informação no Brasil 

O Brasil é um dos países mais atacados por cibercriminosos. Em 2024, foram registradas mais de 356 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos, segundo a Fortinet Threat Intelligence Insider. 

Além disso, cerca de 50% das empresas brasileiras afirmam não estar plenamente preparadas para atender a todos os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Isso demonstra a necessidade urgente de estratégias proativas de segurança, como o pentesting. 

 

A Tecnocomp como parceira na segurança cibernética 

Para empresas que buscam aprimorar suas defesas contra ataques cibernéticos, contar com especialistas em segurança digital faz toda a diferença. A Tecnocomp possui mais de 40 anos de experiência em infraestrutura de TI e cibersegurança, ajudando organizações a identificar e mitigar riscos através de soluções customizadas e inovadoras. 

Quer saber mais sobre como o pentesting pode fortalecer a segurança da sua empresa? Entre em contato com a Tecnocomp e descubra como podemos ajudar!

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