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Disaster Recovery

Entenda como manter a resiliência da rede com um plano de disaster recovery

Entenda como manter a resiliência da rede com um plano de disaster recovery

Entenda como manter a resiliência da rede com um plano de disaster recovery

Uma estratégia de disaster recovery é fundamental para manter a resiliência da rede, afinal, um desastre pode vir nas mais diferentes formas, desde um incêndio ou inundação, ataque de ransomware ou simplesmente pela perda de continuidade. E, em um mundo extremamente interconectado, manter a resiliência da rede é fundamental, mas é algo que muitas vezes foge do controle das empresas.

Provedores, aplicativos e dados na nuvem, um maior intercâmbio de informações com os mais diferentes dispositivos, manter o site da empresa no ar, tudo exige conectividade e uma empresa sem resiliência da rede está sujeita a perdas financeiras e danos à sua reputação, afinal, informação é vital para os negócios e uma infraestrutura frágil tem impacto direto no sucesso da empresa.

O que é resiliência da rede

Basicamente, a chave para a resiliência da rede é garantir que ela seja adaptável para superar qualquer problema e voltar à normalidade. Isso se tornou fundamental durante a pandemia de Covid-19, que obrigou as empresas a buscarem maneiras de se manterem ativas e tornou o trabalho remoto possível.

Por isso, a disponibilidade da rede se tornou peça fundamental para a estratégia de negócios, afinal, perder o sinal de internet ou a forma de se conectar com funcionários, clientes e parceiros são situações críticas que precisam ser resolvidas rapidamente. Ou seja, exige uma estratégia de disaster recovery que garanta a rápida volta à normalidade ou que pelo menos devolva a infraestrutura a um nível de desempenho satisfatório.

Mas é importante entender que apenas uma estratégia de disaster recovery não garante a resiliência da rede, é preciso prestar atenção a outros fatores e riscos.

Riscos e vulnerabilidades

Uma diversidade de eventos pode aumentar os riscos de desativar ou danificar a rede, e a forma como a equipe de TI lida com esses riscos e utiliza os recursos é o que faz a diferença no momento que um evento grave ocorre.  Isso exige que esses fatores sejam identificados e mapeados por toda a rota de transmissão no momento que o plano de disaster recovery começa a ser criado.

Por exemplo, apesar de recursos de rede instalados no subsolo de um prédio seguro supostamente estarem livres de eventos acima do solo, tempestades e inundações podem impactá-los e a água se infiltrar nos cabos.

Alguns riscos incluem:

  • Condições climáticas severas
  • Relâmpagos, inundações, deslizamentos de terra, terremotos
  • Queda de energia ou falha no equipamento
  • Falha de software
  • Erro humano
  • Violação de segurança cibernética ou sabotagem
  • Falhas de segurança do perímetro da rede
  • Falhas em equipamentos de resfriamento ou umidade
  • Danos aos cabos ou fiação durante reformas ou construção

Como garantir a resiliência da rede

Um plano de disaster recovery efetivo é aquele que orienta a organização a voltar à normalidade depois de algum incidente. Com ele, situações críticas se tornam gerenciáveis e tornam o tempo de recuperação mais previsível.

Entretanto, isso só se torna uma realidade quando o plano é bem estruturado e, principalmente, seguido. Pesquisa mostra que mais de 72% das empresas não conseguem cumprir com seus Objetivos de Ponto de Recuperação (RPO) simplesmente por não terem visibilidade sobre o que acontece no ambiente de rede e sobre os riscos que está correndo.

O primeiro passo, como citado acima, é conhecer os riscos e mapeá-los. Afinal, estar preparado para uma possível ameaça, mesmo que inesperada, reduz o tempo de inatividade no caso dela realmente acontecer.

Mas apenas conhecer os riscos não é suficiente, o plano de disaster recovery precisa ser testado e atualizado regularmente para garantir sua capacidade de reduzir riscos e tornar a rede mais resiliente.

Por exemplo, a crescente demanda por soluções e serviços na nuvem contribui para aumentar a resiliência, mas também, se o plano de disaster recovery não for atualizado, pode oferecer riscos de serviços críticos para a empresa por não estarem cobertos pela estratégia de recuperação.

Também podemos citar o caso de um banco de dados de backup que, se não for regularmente comparado com o ambiente de produção, pode estar desatualizado e ao ser utilizado em uma emergência, não trará as informações corretas, contribuindo para o aumento do tempo de inatividade. Da mesma forma, se algum ativo não for rastreado, é possível perder dados sem saber.

Construindo um plano de disaster recovery

Antes de começar a criar um plano de disaster recovery para manter a resiliência da rede, é necessário determinar o que significa essa capacidade para a empresa. Esse processo indica como a empresa opera e usa suas redes, a dependência por parte dos funcionários e como a alta administração vê e percebe a importância desse processo.

Afinal, contar com uma infraestrutura de rede realmente resiliente, e que identifique os possíveis pontos de falhas e tenha redundância para se recuperar com agilidade, é um investimento de porte – mas que vale a pena ser feito.

Vamos usar como exemplo uma topologia em forma de estrela, limitando a conectividade a telefones e sistemas a um único link. No caso de falha nessa conexão, a conectividade é totalmente perdida. Já na topologia de rede em malha, ou mesh, cada dispositivo se conecta a todos os outros dispositivos e, então, no caso de um link apresentar problemas, a comunicação não será interrompida, pois cada nó pode redirecionar o tráfego, criando um caminho alternativo.

A internet utiliza essa topologia que, apesar de mais cara, oferece maior resiliência. Portanto, a escolha da topologia de rede é fator essencial para a criação de um plano de disaster recovery eficiente.

Então, para que seu plano de disaster recovery garanta a resiliência da rede é necessário contar com um sistema de backup de energia, componentes redundantes, realizar a passagem de cabos de forma diversa pelo edifício, verificar regularmente placas de circuito sobressalentes, manter backups de sistemas operacionais e bancos de dados que ofereçam suporte aos diversos dispositivos, implementar dispositivos de segurança de perímetro, firewalls e sistemas de detecção e prevenção de incidentes e contar com sistemas de acesso a rede e internet redundantes – por exemplo, ter uma segunda operadora de internet em stand-by e que opere por meio de rotas alternativas.

Além disso, funcionários precisam passar por treinamentos regulares sobre o plano de disaster recovery para estarem preparados para agir quando algo acontecer, como saberem para quem ligar no caso de alguma anomalia, verificar se todos os contatos de fornecedores estão atualizados e envolver os provedores de tecnologia quando o teste do plano for realizado.

Alcançar um estado de resiliência total da rede é impossível, portanto, as empresas precisam contar com planos de disaster recovery altamente eficientes. E a Tecnocomp pode ajudar sua empresa nesse processo. Entre em contato e converse com nossos especialistas.

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